Todos sabem muito bem que os gatos são espertos, talvez até criaturas traiçoeiras, mas o quão inteligente são os gatos?

De acordo com os cientistas, isso não é fruto da sua imaginação: Os gatos são muito mais inteligentes do que você pode perceber e também muito mais teimosos.

O Que Se Passa em Seu Cérebro?
Você precisa apenas observar os gatos por um curto período de tempo para reconhecer que são seres extremamente inteligentes. Os gatos possuem cérebros menores em relação aos cães, mas conforme explica o Dr. Lorie Huston da PetMD “o tamanho relativo do cérebro nem sempre é o melhor indicador de inteligência. Além disso, os cérebros dos gatos têm incríveis similaridades com nossos cérebros.” Conforme Huston explica, cada parte do cérebro do gato é compartimentalizada, especializada e conectada a outras, permitindo com que os gatos entendam, respondam e até mesmo manipulem o seu ambiente.

Como destacado pelo Dr. Berit Brogaard em Psychology Today, “os gatos possuem mais neurônios nas regiões visuais do cérebro, uma parte do córtex cerebral (região do cérebro responsável pela tomada de decisões, resolução de problemas, planejamento, memória e processamento de idioma), do que os humanos e do que a maioria dos mamíferos.” Um exemplo disso é que os gatos correm de um lado para o outro da casa perseguindo uma partícula de poeira que você nem sequer nota. Ele está em uma missão.

Além de ter uma visão privilegiada, a memória do gato, tanto a memória de curta duração, quanto a de longa duração, é impecável, e que você conhece caso seu bebê peludo lance um mau-olhado sempre que você faz as malas. Ele lembra que a última vez que você saiu de casa com essas malas, você ficou longe uma eternidade e ele não está feliz com isso.

O Que a Ciência Diz?

Outro sinal de inteligência dos gatos: negar-se a participar em estudos experimentais.

David Grimm escreve na Slate que dois pesquisadores líderes em estudo animal com quem ele conversou sobre a inteligência dos gatos tiveram grande dificuldade em trabalhar com os participantes de pesquisa, porque os gatos simplesmente não participariam dos experimentos ou não seguiriam instruções. Ádám Miklósi, pesquisador líder em estudo animal, teve até mesmo que ir até as casas dos gatos porque os gatinhos não cooperavam no laboratório. Entretanto, quanto mais eles aprendem sobre gatos, mais vontade os cientistas têm de continuar tentando. É só uma questão de fazer os gatos obedecer a comandos, que claramente é muito complicado.