O Bedlington é alegre, brincalhão e geralmente leal aos seus donos, amigável com estranhos e amoroso com as crianças. Corajoso, enérgico e obstinado, o cão é um lutador feroz que raramente desiste diante de um desafio. Apesar de sua aparência amigável, o Bedlington pode ser hostil com gatos e outros animais domésticos, a menos que seja adaptado a eles desde cedo. Bedlingtons gostam de latir, cavar e perseguir.

Cães ativos, os Bedlington terriers são corredores rápidos que precisam de bastante exercício. Sem oportunidades de recreação suficientes, o Bedlington está sujeito ao tédio e ao comportamento travesso. São cães de interior adequados, mesmo para quem mora em apartamentos, desde que seja fornecido exercício adequado. O Bedlington perde pouco ou nenhum cabelo e requer tosquia especializada a cada seis semanas. O proprietário novato pode aprender a cortar o casaco em casa. Considerada uma raça “hipoalergênica”, o Bedlington é considerado um animal de estimação aceitável para quem sofre de alergias típicas.

O Bedlington Terrier surgiu na paróquia de Bedlington, em Northumberland, Inglaterra, no início do século XIX. Originalmente conhecido como Rothbury Terrier, em homenagem ao distrito homônimo na costa inglesa, a raça era apreciada pelos fabricantes de pregos ciganos como caçadora de raposas, lebres, texugos e ratos. Por volta de 1825, um cão Rothbury foi acasalado com uma cadela Bedlington para produzir o Bedlington terrier. Acredita-se que o cão lontra e o Dandie Dinmont terrier também tenham contribuído com seus genes para a raça. Como caçador de vermes, o corajoso Bedlington terrier era um combatente destemido. O cão também foi usado pelos caçadores como recuperadores. Com o tempo, os terriers foram recebidos em lares da elite, que os valorizavam como companheiros bem comportados e de primeira classe.

O atual Bedlington, que foi empossado pelo American Kennel Club em 1967, é maior em estatura do que seus equivalentes anteriores.